sexta-feira, 20 de março de 2009

Herança em vias de extinção!!!

Actualmente entre os jovens e mesmo alguns adultos Nogueirenses, são poucos aqueles que sabem falar os “Verbos dos Arguinas”, sabem só umas poucas palavras ou até mesmo nenhumas.


Está-se a deixar extinguir um dos nossos tesouros, sendo poucas as pessoas que falam fluentemente este dialecto, esta herança que nos foi deixada pelos nossos antepassados está completamente em desuso, poucos sabem o significado de soia, calhau, arreia, cacilda, chifros, chispes, entre muitas outras, esta língua era uma das coisas que devia ser ensinada na nossa escola primária por exemplo.


Julgo que seria interessante e extremamente necessário fazer uma nova edição em livro deste dialecto, pois são poucas as casas em que existe um, é claro que tem os seus custos e não será fácil, mas julgo que ainda se venderiam umas centenas de exemplares. Tivemos o exemplo á pouco tempo do livro “Memórias do Football em Nogueira do Cravo”, que até se vendeu bem e foi uma boa iniciativa. Poderia essa nova edição incluir também a história de Nogueira do Cravo e uma narrativa sobre todos os seus monumentos e instituições. É nestes pequenos pormenores que se dá a conhecer a grandeza da nossa terra, se preservam os nossos conhecimentos/tradições e se aviva também a nossa “Alma Nogueirense”.


Não podemos deixar morrer o nosso dialecto!


3 comentários:

Anónimo disse...

Arguina. Já alguém teve a ideia de se criar uma confraria que preservasse "O verbo do Arguina". Penso que as Juntas de Freguesia de Nogueira do Cravo e de Santa Ovaia deveriam dar o primeiro passo nesse sentido. Claro que devidamente apoiados pelas "forças vivas" das suas freguesias. Sugiro que penses em abordar mais detalhadamente essa ideia. Pode ser que tenha pernas para andar.

notebookonline disse...

Sim parece uma ideia interessante! E que muito traria á nossa terra!

Carlos Amoroso disse...

Sou um lhego de furates, que aterva verbos. Os verbos de arguinas são gidaços e não podem lhastir pra debaixo do barroso, vamos esfagunhir ancho luzeiro a luzeiro. Um abraço

Carlos Amoroso